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30/12/2025 - 15:59 Borges: taxas de emissão da dívida caíram em novembro, por visão benigna para inflação

O coordenador-geral de operações da dívida pública do Tesouro Nacional, Helano Borges, disse nesta terça-feira, 30, que as taxas médias das emissões de dívida caíram em novembro, beneficiadas por um cenário inflacionário mais benigno e pela expectativa de redução dos juros no Brasil e no restante do mundo.

A taxa média das Letras do Tesouro Nacional (LTN) de 72 meses, por exemplo, caiu de 13,63% para 13,26% ao ano entre os fechamentos de outubro e do mês passado. A taxa da Nota do Tesouro Nacional série B (NTN-B) de 40 anos cedeu de 7,22% para 7,01% no mesmo período.

"Se a gente pegar o fechamento das taxas de outubro, comparado com o fechamento das taxas de novembro, a gente vai observar uma tendência de queda ao longo dos leilões", disse Borges. "Esse movimento também se beneficiou da percepção e um cenário mais favorável para a inflação, e também para a flexibilização da política monetária doméstica."

O técnico destacou uma redução na curva de juros doméstica no mês passado, refletindo o IPCA mais baixo do que o esperado em outubro e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) menor que o previsto em setembro. Isso reforçou, para o mercado, a expectativa de cortes da Selic em breve, explicou.

"Muitos agentes estavam precificando a redução, naquele momento, já em janeiro, e a gente viu a curva cedendo nas faixas intermediárias e longas, em torno de 30 a 35 pontos-base", disse. "Os agentes estavam precificando em torno de 300 pontos-base de redução da Selic no próximo ano, um otimismo muito favorável para a gestão da dívida."

Colchão de liquidez

Borges disse que o órgão realizou emissões de R$ 1,7 trilhão em 2025, o que permitiu a recomposição do seu colchão de liquidez. Com esses recursos, haverá mais liberdade para atuação no futuro, afirmou.

"Este ano, a gente conseguiu fazer um volume substancial de emissões, fazer uma composição da reserva de liquidez, o que dá grau de liberdade para as nossas atuações em períodos futuros", disse o técnico, durante entrevista coletiva para comentar o Relatório Mensal de Dívida (RMD) de novembro.

As emissões de 2025 foram majoritariamente de títulos pré-fixados (42,3%), seguidos por papéis indexados à Selic (39,6%) e à inflação (18,1%). Apenas em dezembro, foram emitidos R$ 55,5 bilhões, puxados pelos títulos atrelados à Selic (62%), pré-fixados (24,6%) e indexados a índices de preços (13,5%).

Borges destacou que, em dezembro, os juros futuros aumentaram entre 40 e 50 pontos-base nos vértices longo e intermediário, após um movimento de queda em novembro. Esse movimento refletiu tanto a percepção de que o Banco Central não deve cortar a Selic em janeiro, quanto a incerteza eleitoral.

Fonte: Estadão Conteúdo
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Fonte: Q10/Estadão Conteúdo
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