O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou o ritmo de alta a 0,37% no fechamento de julho, após elevação de 0,16% no encerramento de junho e de 0,31% na terceira quadrissemana de julho. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 1º, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o IPC-S acumula agora alta de 4,05% nos últimos 12 meses e de 3,06% em 2025.
O resultado de julho veio em linha com o teto das estimativas coletadas na pesquisa do Projeções Broadcast. A mediana indicava alta de 0,36%, enquanto o piso era de 0,17%.
Houve acréscimo em três dos oito grupos que compõem o IPC-S na passagem de junho para julho: Saúde e Cuidados Pessoais (-0,02% para 0,69%), Habitação (0,57% para 0,88%), Despesas Diversas (0,05% para 1,10%). Já Alimentação (-0,19% para -0,04%) registrou deflação menos intensa no período.
Perdeu força, por outro lado, apenas Educação, Leitura e Recreação (1,03% para 0,66%).
O grupo de Vestuário (0,31% para -0,07%) passou para o terreno negativo, enquanto Transportes (-0,15% para -0,18%) e Comunicação (-0,07% para -0,09%) ampliaram as quedas.
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima neste levantamento do IPC-S partiram de tarifa de eletricidade residencial (2,68% para 2,73%), jogo lotérico (8,35% para 13,26%), passagem aérea (5,94% para 4,59%), aluguel residencial (0,19% para 0,74%) e condomínio residencial (0,93% para 1,04%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo gasolina (-0,89% para -1,0%), batata-inglesa (-15,98% para -19,84%), seguro facultativo para veículo (-2,61% para -2,75%), cebola (-11,90% para -13,94%) e arroz (-2,78% para -2,49%).
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