No segundo trimestre de 2025, o País tinha 1,254 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 1,913 milhão. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 23,6% em relação ao segundo trimestre de 2024.
Outras 659 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 16,6% menos indivíduos nessa situação ante o segundo trimestre de 2024.
No segundo trimestre de 2025, 3,157 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 10,7% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,184 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 16,7% nessa categoria de desemprego do que no segundo trimestre de 2024.
Subutilização da força de trabalho
No segundo trimestre de 2025, segundo o IBGE, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos Estados do Piauí (30,2%), Bahia (27,0%) e Sergipe (26,0%).
Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,8%) e Espírito Santo (7,1%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 14,4% no segundo trimestre de 2025.
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