Por Patricia Lara
São Paulo, 24/11/2025 - As bolsas europeias operam, majoritariamente, em alta nesta segunda-feira, com o índice DAX, de Frankfurt, em destaque puxado pelas ações da Bayer. O desempenho da farmacêutica responde a resultados positivos de um medicamento para redução do risco de AVC. O setor minerador também está no foco após a confirmação da BHP de que não está mais considerando uma oferta pela Anglo American, o que deve reduzir os riscos da fusão planejada entre a Anglo e a Teck Resources, segundo analistas.
Por volta das 7h09 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,4%, a 564,24 pontos. No mesmo horário, a Bolsa de Londres ganhava 0,23%, a de Paris subia 0,15% e a de Frankfurt tinha avanço de 0,74%. As de Milão e Lisboa, por sua vez, marcavam perdas de 0,69% e 0,19%. Madri mostrava alta de 0,79%.
Em Frankfurt, as ações da Bayer subiam mais de 9% no horário acima. Os resultados positivos do medicamento asundexian para a redução do risco de AVC em seu recente ensaio clínico são uma boa notícia para a empresa, afirmam analistas do JPMorgan em nota. Apesar disso, os analistas dizem que resultados detalhados e dados da concorrência serão mais esclarecedores sobre o papel do medicamento no mercado de AVC secundário - referindo-se ao tratamento de um segundo AVC após o paciente já ter sofrido um primeiro. A ausência de aumento no risco de sangramento grave associado ao medicamento também é um ponto positivo, segundo os analistas.
Após a confirmação da BHP de que não está mais considerando uma oferta pela Anglo American, os riscos diminuíram para a fusão planejada entre a Anglo e a Teck Resources, escreveu o analista Richard Hatch, do Berenberg. A BHP ainda parece cobiçar o considerável portfólio de cobre da Anglo, mas a fusão da Anglo com a Teck desbloqueia sinergias que a BHP não conseguiu, diz Hatch. As ações da Anglo American recuavam 0,4%, enquanto as ações da BHP em Londres tinham alta de 0,05%. Outras mineradoras subiam, como a Endeavour Mining (3,9%) e a Fresnillo (2,7%).
As petrolíferas BP e a Shell perdiam 0,24% e 0,4%, respectivamente, sob efeito da queda do petróleo.
No ambiente macro, o índice de sentimento das empresas da Alemanha teve um piora mais profunda do que a esperada. Mercados ponderam ainda negociações sobre um potencial acordo que coloque fim à guerra da Ucrânia.
Contato: patricia.andrioli@estadao.com
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