Os Estados de Alagoas e Goiás lideraram o aumento das despesas correntes no 3º bimestre de 2025, com altas de 26% e 23%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. O Amapá foi o único Estado a registrar recuo, de 3%.
Os dados constam do Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos Estados + DF do terceiro bimestre de 2025, divulgado nesta quarta-feira, 20, pelo Tesouro Nacional.
Segundo o levantamento, no lado das receitas correntes realizadas, Roraima apresentou o maior avanço, de 19%, seguido por Sergipe, com 18%. Já o Amapá e o Maranhão tiveram quedas de 11% e 1%, respectivamente.
De acordo com o Tesouro, as despesas com pessoal concentraram a maior fatia das despesas liquidadas neste mesmo período.
Os maiores porcentuais foram registrados no Rio Grande do Norte (72%), Rio Grande do Sul (63%) e Mato Grosso do Sul (59%). Na outra ponta, Espírito Santo (41%), Amapá (42%), Maranhão (42%) e Piauí (42%) tiveram os menores gastos proporcionais nessa rubrica.
As despesas de investimento também se destacaram na composição dos orçamentos estaduais. Piauí (16%), Espírito Santo (12%) e Pará (11%) lideraram a aplicação proporcional da receita nessa categoria. Já Rondônia (1%), Rio de Janeiro (2%), Rio Grande do Norte (2%), Roraima (2%), Rio Grande do Sul (2%) e Tocantins (2%) registraram os menores porcentuais.
Despesas por função
Na Educação, Acre, Amapá e Paraná lideraram, cada um destinando 24% de suas despesas totais à área. Na outra ponta, Rio de Janeiro (10%), Alagoas (11%) e Espírito Santo (11%) apresentaram as menores proporções.
Em Saúde, Tocantins (24%), Pernambuco (23%) e Roraima (21%) tiveram os maiores percentuais, enquanto Mato Grosso do Sul (9%), Rio Grande do Norte (10%) e São Paulo (11%) registraram os menores índices.
No campo da Segurança Pública, Minas Gerais se destacou com 21% das despesas, seguido por Alagoas e Rio de Janeiro, ambos com 16%. Já o Distrito Federal (4%) e São Paulo (5%) ficaram com os índices mais baixos.
Na Previdência Social, Rio Grande do Norte (38%), Rio de Janeiro (27%) e Rio Grande do Sul (25%) concentraram as maiores fatias, enquanto Amapá (0%), Roraima (4%) e São Paulo (9%) registraram os menores porcentuais.
Restos a pagar e dívida consolidada
Os Estados de Mato Grosso do Sul, Pará e Distrito Federal foram os que mais quitaram Restos a Pagar (RAP) inscritos até o fim de 2024, com percentuais de 81%, 78% e 77%, respectivamente. Na outra ponta, Amapá (17%), Rio Grande do Sul (39%) e Acre (40%) registraram os menores índices de pagamento. Segundo o Tesouro Nacional, um baixo porcentual de RAP liquidado ao longo do ano pode indicar dificuldade em honrar despesas antigas.
O relatório também aponta a variação da Dívida Consolidada (DC) no mesmo período, em comparação à DC em 31 de dezembro de 2024. Os maiores aumentos foram verificados no Pará (13%), Piauí (11%) e Amazonas (5%). Já as maiores reduções ocorreram no Amapá (-12%), Rio Grande do Norte (-11%) e Acre (-9%).
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